segunda-feira, 20 de junho de 2011

Acidentes de Trânsito - Uma epidemia silenciosa

A probabilidade de uma pessoa morrer em acidente de trânsito em Florianópolis é uma das maiores do país.

A chance de uma pessoa morrer em conseqüência de acidente de trânsito em Florianópolis é 426 por cento maior que na cidade do Rio de Janeiro. O dado faz parte de um estudo realizado pelo médico Daniel Moutinho Júnior, diretor de Atenção Primária da Secretária da Saúde da capital. Segundo ele, apenas levando em conta o ano de 2008, o município registrou naquele ano mais de 1.700 acidentes que levaram a óbito ou invalidez permanente um total de 409 pessoas.

Para ele a realização de blitz com bafômetros deveria ser mais constante. Ainda segundo a pesquisa, em 2008 mais de 750 pessoas admitiram ter dirigido sob o efeito abusivo de bebidas.  Com a entrada em vigor no inicio daquele ano da Lei 11.705 houve uma redução momentânea do registro deste tipo de ocorrência, mas com o passar do tempo e a falta de fiscalização os índices retornaram ao patamar anterior.

De acordo com o estudo, a maioria dos acidentes acontecem próximo ao domicilio das vitimas, durante o dia e com tempo bom. “Isto desmistifica a idéia de que fatores como as condições de visibilidade ou de desconhecimento da via sejam as principais causas”, destaca Daniel Moutinho. Além disso, em 70 por cento dos casos o fato aconteceu em trecho reto e em 48 por cento o condutor tinha mais de 15 anos de experiência ao volante.

O custo

Entre os custos totais de um acidente de trânsito, apenas 16% estão vinculados a assistência médico-hospitalar. O principal custo, representando cerca de 45% é na perda de produção do indivíduo. Obviamente não é possível computar a maior taxa de perda que é a sentimental, e a dor dos familiares. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada calculou em 2009, que o custo total de um óbito no trânsito no Brasil é de R$ 337.000 reais (contabilizando os custos diretos e potenciais futuros).
Ainda segundo o IPEA a perda  de produção futura e os custos diretos e indiretos pelos acidentes de trânsito (considerando o PIB per/capita). Santa Catarina em 2007 superou os R$ 2 bilhões. Já no Brasil este valor foi de R$ 32 bilhões, o que representa mais de 3 vezes o orçamento anual do Ministério da Saúde na Atenção Primária.

Segue a apresentação do estudo abaixo:

http://www.pmf.sc.gov.br/arquivos/arquivos/ppt/14_12_2010_9.57.00.04bfd9aff4de9e561edcf2fc2fec3f50.ppt

O SUS é melhor avaliado por quem o utiliza

O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre saúde, divulgado nesta quarta-feira, 9, na sede do Ipea, em Brasília, aponta que, na opinião de 28,9% dos entrevistados no Brasil, os serviços públicos de saúde prestados pelo SUS são muito bons ou bons. Proporção semelhante dos entrevistados (28,5%) opinou que esses serviços são ruins ou muito ruins, enquanto 42,6% os consideraram regulares.
Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los, quando comparados com aqueles que não os utilizam. Segundo o estudo, entre aqueles que tiveram alguma experiência com os serviços do SUS nos últimos 12 meses, a proporção de opiniões de que esses serviços são muito bons ou bons foi maior (30,4%) do que entre o outro grupo (19,2%).
A proporção de opiniões de que os serviços prestados pelo SUS são ruins ou muito ruins foi maior entre os entrevistados que não tiveram experiência com algum dos serviços pesquisados (34,3%), em comparação com aqueles que tiveram (27,6%). Apesar disso, em ambos os grupos predominam as avaliações dos serviços como “regulares”.
A técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Luciana Mendes Servo explicou que, apesar de a pesquisa não ser uma avaliação técnica, as informações sobre a percepção dos entrevistados pode ajudar os gestores a discutir que respostas precisam ser dadas.

Avanços e dificuldades

O SIPS indicou também que o atendimento pela Equipe de Saúde da Família (80,7% das respostas) e a distribuição gratuita de medicamentos (69,6%) são os serviços mais bem avaliados. O principal ponto positivo do SUS, de acordo com a percepção dos entrevistados, é o acesso gratuito aos serviços de saúde prestados pelo sistema (52,7%), seguido, nesta ordem, pelo atendimento universal (48,0%) e pela distribuição gratuita de medicamentos (32,8%).
Já os problemas mais mencionados são a falta de médicos (58,1%), a demora para atendimento nos postos/centros de saúde ou nos hospitais (35,4%) e a demora para conseguir uma consulta com especialistas (33,8%). Os dados correspondem com as melhorias mais sugeridas pelos entrevistados: aumento do número de médicos, seguida pela redução do tempo de espera.

A pesquisa

Os resultados do estudo referem-se à percepção dos entrevistados sobre os serviços. Ressalta-se que o objetivo dessa pesquisa foi tão somente fazer um levantamento da percepção da população sobre o SUS, especialmente a respeito de alguns serviços. Não havia intenção de analisar, de forma mais abrangente, e exaustiva, se efetivamente o acesso aos serviços no SUS é ou não oportuno, se é ou não resolutivo, nem avaliar diretamente a qualidade dos serviços.  Em síntese, os resultados apresentados não derivam de uma avaliação técnica do Ipea, mas sim da percepção dos entrevistados em relação ao SUS.
Os dados para a realização do SIPS Saúde foram coletados no período de 3 a 19 de novembro de 2010, nos domicílios dos entrevistados. O questionário foi aplicado a uma amostra de 2.773 pessoas residentes em domicílios particulares permanentes, em todas as unidades da federação.
A amostragem considerou a distribuição dos domicílios em cotas para Brasil e regiões e as variáveis de controle validadas posteriormente: sexo, faixa etária, faixas de renda e escolaridade.

Dados sobre a Atenção Primária em Florianópolis

O avanço na APS em Florianópolis tem obtido resultados expressivos, diante da ampliação da rede de serviços de saúde, tanto com a consolidfação da APS, bem como da formação de uma rede de serviços articulada e hierarquizada pela mesma, envolvendo serviços e exames de média e alta complexidade.

Além de serem regulados e coordenados pela APS, existem fluxos municipais de acesso e encaminhamento, otimizando recursos humanos e financeiros , e ampliando a potencialidade do Sistema Único de Saúde

Para ter acesso aos dados acesse o link abaixo:

http://atencaoprimariafloripa.blogspot.com/2011/04/atencao-primaria-em-florianopolis.html

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Perda enorme de uma das maiores defensoras da Atenção Primária

A notícia da morte repentina da professora Barbara Starfield, aparentemente devido a um problema coronário quando nadava em sua casa na Califórnia na sexta-feira 10 de junho de 2011, veio como um choque. Sua morte é uma perda irreparável para aqueles de nós na comunidade global que se preocupam profundamente com os cuidados de saúde e eqüidade.Uma pediatra de formação, pesquisadora serviços de saúde, comércio, e professora por talento natural, a Dra. Starfield foi professora na Universidade Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health e da Faculdade de Medicina, bem como diretora do Primary Care Policy Center . Passou mais de 50 anos na Universidade Johns Hopkin s.
Barbara foi uma defensora incansável da medicina de família e cuidados de saúde primários. Ela lembrou-nos porque escolhemos a tornar-se médicos de família – para ajudar as pessoas, melhorar a saúde, e tornar o mundo um lugar melhor e mais justo.
Usando dados pormenorizados e análises convincentes, ela nos ensinou coisas sobre nós mesmos que acreditou, mas não sabia ao certo. Ela abriu os olhos dos médicos de família para as habilidades importantes que temos, as responsabilidades pesadas que levamos, e as possibilidades latentes que representamos. Ela viu os médicos de família como a melhor esperança para a saúde. Muitas vezes, ela desafiou a nossa visão de que a medicina familiar deve olhar como, e empurrou-nos a ver mais longe e mais claro. Bárbara tinha um entusiasmo surpreendente para a vida, viajando constantemente ao redor do globo para partilhar ideias, cultivar jovens profissionais, e empurre os líderes a fazer melhor. Um dia típico para ela poderia incluir uma reunião com um ministro da Saúde, um tutorial com os alunos, um discurso para milhares, a conclusão de mais um manuscrito de outra, e uma idéia para uma nova ferramenta para continuar a provar o valor da atenção básica. Ela será lembrada por sua paixão pela justiça social, a inteligência incisiva, e uma energia incrível. Grandes pessoas têm uma vitalidade extraordinária, o que faz parecer imortal e embala-nos a pensar que teremos para sempre. A melhor homenagem que podemos oferecer Barbara é continuar a trabalhar em direção a sua visão de um mundo em que todos tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade centrado em um relacionamento de confiança com um médico de família compass ivo, competente e abrangente. Perdemos um intelecto gigante, uma colega generosa, e uma boa amiga.
Nota enviada pelo Presidente da Organização Mundial de Médicos de Família (WONCA), Dr. Richard Roberts

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mortality in women - fertile age ( 2005 / 2010 )

      A data survey conducted on brazilian Ministry of Health site DATASUS (http://www.datasus.gov.br/) shows changes in the epidemiological profile of deaths in women of 15 to 49 years in Florianopolis.There was no significant change in the total number of mortality rate between these years, however there was an increase in cancer-related causes (41.1%) and external causes (11.5%), and reduction in cardiovascular-related causes (- 30.3%) and infectious diseases (-27.3%).

     Among preventable causes of mortality, an increase in rates (over the total number of cases) related to traffic accidents (79.57), breast cancer (88.12%), Cerebral and myocardial stroke (88.4%) and a decrease of causes related to AIDS (-36.5%).

Mortalidade mulheres em idade fértil - 2005 / 2010

      Levantamento feito através de dados epidemiológicos do DATASUS (http://www.datasus.gov.br/) mostra mudança no perfil epidemiológico de óbitos em mulheres em idade fértil (15 a 49 anos) em Florianópolis. Não houve significativa mudança no número total da taxa de mortalidade entre os anos, entretanto ocorreu aumento nas causas relacionadas a neoplasias (41,1%) e de causas externas (11,5%), e redução nas causas relacionadas ao aparelho circulatório (-30,3%) e por doenças infecciosas (-27,3%).





      Entre as causas evitáveis de mortalidade, ocorreram aumentos nas taxas (sobre o total de casos) relacionadas a acidentes de transporte (79,57), neoplasia de mama (88,12%), IAM + doenças cerebrovasculares (88,4%), e redução por causas relacionadas a AIDS (-36,5%).

Pandemic Tobacco control in Florianopolis

      Smoking is recognized as a public health problem by the World Health Organization (WHO), because 50% of smokers will eventually develop a tobacco-related disease (Doll et al BMJ 1994). These diseases, including cancer and cardiovascular diseases account for 15% of all annual deaths. But before they cause death, tobacco use accounts for approximately 10% of total health spending. In 2003, the prevalence of smokers in the population over 15 years in Florianopolis was 21.4% above the national average of 18.8% (MS / SVS 2004) and smoking experimentation among 12-15 years old also was high in Florianopolis: 30% (Vigescola, 2004).

     Since 2006 the Department of Health of Florianopolis considered tobacco control a priority and outlined the goal of reducing smoking prevalence by 1% a year. Since then, systematic policies were implemented to control this epidemic, adapting the recommendations of the Framework Convention on Tobacco Control (FCTC) for application in Florianopolis:
(1) Protect people from tobacco smoke through legislation (Art.8);
(2) Offer help to those who want to quit (Art.14);
(3) Warn about the dangers of smoking (Art.11, 12);
(4) Ban advertising, promotion and sponsorship (Art.10, 13);
(5) Increase taxation of tobacco products and curbing the illicit market (Art.15).

     The FCTC in Art.14 recognizes the need for the provision of treatment to smokers, since smoking, and risk factor for many diseases, is also a chemical dependency (CD) to nicotine - ICD F17 (ICD-10 WHO 1997). However, a gap in academic health professionals makes a need to train them, to meet the expectations of users on the treatment of CD. Thus, regular trainings are offered annually to offer intensive treatment to smokers through cognitive-behavioral approach (CBA) and pharmacological support, and treatment access at least on 70% of Primary Care Centers. The portal of the City of Florianopolis has information on how the treatment works on 35 health centers. (http://portal.pmf.sc.gov.br/entidades/saude).

      However, treatment of nicotine dependence is only one of six evidence-based strategies for tobacco control, according to the WHO policy package (MPOWER). The other guide managers and legislators to implement other policies to reduce consumption of this drug by the population. The FCTC calls for effective measures of protection such as the creation of environments smoke free in all areas of collective use, as this measure helps to change the social norm of acceptance of this drug among young people and decreases consumption among current smokers. However, the tobacco industries invest billions of dollars to impose their economic interests and prevent the loss of sales of cigarettes, which are the side effect of reducing consumption desired by public health managers. This conflict of interest between the goal of the tobacco industry who want to increase sales, and health, who wants to reduce consumption of cigarettes, greatly hinders the implementation of economic measures and laws to control the tobacco epidemic in countries, states and municipalities. Florianopolis was no different, but after the training of professionals in the health surveillance measures on education and enforcement of smoke-free environments, we approved a Municipal Law which prohibits smoking in enclosed, was no different, but after the training of professionals in the health surveillance measures on education and enforcement of smoke-free environments, we approved a Municipal Law which prohibits smoking in enclosed, semi-open areas of collective use.

       To obtain the support of the people in law enforcement, it must be warned and reminded that smoking is through reliable information in spoken and written media and other printed materials. The Health Department of Florianopolis, in training health professionals, informs about the pandemic of tobacco and ways to interfere not only with the "host" of the disease - smoking, but also with the "vector "- the tobacco industry. (Lessons available on the portal: http://portalpmf.sc.gov.br/entidades/saude). Social mobilization was also critical of the initiative through "Floripa without tobacco" (http://www.floripasemcigarro.com.br/) and participating Alliance for Tobacco Control - ACT (http://www.actbr.org. br).

      Thus, with measures of tobacco control at the federal level added to municipal actions, the prevalence of smokers in Florianopolis reduced to 17.6% (VIGITEL, 2008), equating the Capital to the percentage of smokers in Brazil, which according to the PNAD / IBGE is 17.2% (IBGE, 2009).

     The goal is to maintain this sustainable decline with the adoption of all measures recommended by the WHO FCTC and decreasing the damage and suffering caused by smoking on the health of citizens in Florianopolis.

by Senen D. Hauf

Primary Care Coverage

       Florianopolis closed 2010 with 102 Family Health Teams, reaching over 86% population coverage in the Primary Care (PC), and consolidating its position as the second capital of Brazil in population coverage.

       This expansion has a direct impact on access, health indicators of morbidity and mortality, particularly among susceptible causes of PC. Primary Care has been established as the preferred gateway to the network of Municipal Health Services, guided by municipal regulations, which establish health centers as first contact to health services.


 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Cobertura Saúde da Família



     Florianópolis fechou o ano de 2010 com 102 Equipes de Saúde da Família, atingindo mais de 86% de cobertura populacional na APS, e consolidando-se como a 2a capital brasileira em cobertura na Atenção Primária.


     A ampliação da cobertura impacta diretamente nos dados de acesso, em indicadores de morbidade e de mortalidade, particularmente entre causas sensíveis a APS. A APS tem se consolidado como a porta de entrada preferencial da Rede de Serviços de Saúde Municipal, orientada através de decretos, portarias e normativas municipais, que estabelecem os Centros de Saúde como organizadores desta rede de atenção.


Indicadores do Pacto pela Saúde

           Entre os anos de 2005 e 2009, ocorreram as seguintes alterações em indicadores do Pacto pela Saúde:

INDICADORES LINHAS DE CUIDADO



SAÚDE DA CRIANÇA
2005
2009
VARIAÇÃO
Coeficiente de internação por Insuf. Resp. Aguda < de 5 anos x 10.000 hab (DATASUS)
9,70
7,30
-24,74
Coeficiente de internação por Doença Diarréica Aguda < de 5 anos x 10.000 hab (DATASUS)
3,00
1,10
-63,33
SAÚDE DA MULHER
2005
2009
VARIAÇÃO
% de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal (SINASC)
88,50
91,00
2,82
% de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-natal (SINASC)
60,10
68,20
13,48
% exames citopatológico cérvico-vaginais/mulheres 25 a 59 anos (SISCOLO)
15,00
23,00
53,33
Coeficiente de óbitos em mulheres em idade fértil (10-49 a) x 10.000 hab (DATASUS)
11,65
9,00
-22,75
SAÚDE DO IDOSO
2005
2009
VARIAÇÃO
Coeficiente de internações por Acidente Vascular Cerebral > 60 anos x 1.000 hab(DATASUS)
7,60
5,00
-34,21
Coeficiente de internação por Diabetes Mellitus > 60 anos  x 1.000 hab(DATASUS)
2,30
0,90
-60,87
Coeficiente de internação hospitalar por fratura de fêmur > 60 anos  x 1.000 hab(DATASUS)
2,00
0,90
-55,00
Coeficiente de óbitos por Diabetes em > 60 anos x 10.000 hab (DATASUS)
12,80
11,24
-12,19
Coeficiente de óbitos por HAS em > 60 anos x 10.000 hab (DATASUS)
2,69
1,80
-33,20


Internações Hospitalares

   Florianópolis segue com reduzidas taxas de internações hospitalares por 10.000 habitantes, quando comparada em sua série histórica com os municipíos da Grande Florianópolis e com os Estados da Região Sul. Os valores apresentados no gráfico abaixo incluem todas as internações hospitalares realizadas no período de um ano, excetuando-se as internações derivadas do grupo de gestação, com fonte de dados retirados do Datasus (Ministério da Saúde)

Pirâmide Etária Populacional Florianópolis


        No período entre 2001 e 2009 houve um incremento populacional de 65.848 habitantes em Florianópolis, representando um crescimento de 19,2% (Fonte IBGE). Entretanto, assim como em outras metrópoles urbanas, o crescimento foi sensivelmente desigual entre os grupos etários, com redução importante entre menores de 01 ano de idade e aumento significativo da população acima de 60 anos, orientando políticas de saúde especificas para a promoção de saúde, doenças crônico-degenerativas e aumento da qualidade de vida.

Agregado
2001
2009

Faixa Etária
Total
Total
Dif. (%)
Menor 01 ano
5017
4233
-15,6%
01 a 09 anos
47251
47518
0,6%
10 a 19 anos
64322
62422
-3,0%
20 a 59 anos
196909
249530
26,7%
> 60 anos
28816
44460
54,3%